
“O primeiro passo é mapear, entender o que existe. O segundo passo é, em mapear, registrar e proteger para, num terceiro passo, fomentar. Sem engessar nem parar no tempo, mas registrar para preservar.”
Décio Coutinho é administrador de empresas, com especialização em “Sociedades Pós-Industriais e Organizações Criativas” na Itália, no S3 Studium (com o sociólogo Domenico de Masi). Hoje ocupa o cargo de gerente da unidade de Negócios e Turismo do Sebrae em Goiânia (GO), depois de passar dois anos à frente da Coordenação Nacional de Cultura do Sebrae.
Estudioso de gestão cultural, participou como pesquisador de diversas publicações, como o “Estudo do Mercado do Audiovisual” (Sebrae/ESPM, 2008) e gere atualmente os projetos
“Economia Criativa do Audiovisual” e “Economia Criativa da Música” em Goiás. Foi palestrante, em 2006, do Fórum Cultural Mundial.
• Site: www.sebrae.com.br/uf/goias
• Blog: não tem
• Twitter: @decio_coutinho
Trechos da entrevista
“A gente forma os gestores mas ainda falta muito conteúdo e muita ferramenta, é uma coisa meio de garimpo mesmo, é uma coisa meio de buscar experiências que deram certo em outros Estados, em outros países e tentar apreender isso e tornar isso prático dentro dessa realidade. No momento que você põe um mestre, capitão de congada, para conversar com um professor universitário, ou com um gestor público, e você media este encontro, esta inteligência se transforma numa sabedoria.”
“A nossa identidade é não ter identidade. Isso é o que faz a gente diferente, porque o nosso Estado é um Estado central, geograficamente falando, longe do litoral, onde, por ser longe e de difícil acesso, ele não teve todo esse boom, esse movimento que aconteceu na costa brasileira. Então, a riqueza de Goiás é essa diversidade, é esse mosaico, é esse caleidoscópio.”
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